Pesquisa
A territorialização da luta pela terra no sudeste paraense a partir dos acampamentos dos movimentos sindicais/Fetagri e movimentos sociais/MST. (em andamento)
Descrição: Atualmente a realidade do espaço agrário do sudeste paraense vem sofrendo com o aumento da violência via ameaças de morte e assassinatos de lideranças ou de chacinas em acampamentos existentes na sub-região. Isso porque os acampamentos representam a resistência concreta ao modelo de desenvolvimento hegemônico pautado na agropecuária e mineração. Por esse motivo, no ano de 2017, uma série de despejos foram propostos com o intuito de desterritorializar os acampados e ?limpar? o território, para a ampliação desse projeto, mediante a construção de ferrovias, portos e recuperação das áreas onde se localizam os acampamentos, para a posterior exploração da pecuária, da soja e do minério. Nesse contexto, é de fundamental importância estudar os acampamentos organizados pelos sindicatos/Fetagri e movimentos sociais, com destaque ao MST, compreendendo suas diferenças e aproximações, conflitos e ações conjuntas, bem como as estratégias de desconstrução desses acampamentos por parte dos agentes econômicos hegemônicos e pelo Estado, pois assim podemos perceber as estratégias e racionalidades que envolvem a disputa pelo território no campo do sudeste paraense. Para este fim, em termos metodológicos, propomos a realização de uma revisão bibliográfica acerca da temática da luta pela terra e a construção dos acampamentos; análise documental; produção de uma cartografia temática; observação sistemática; aplicação de questionários e entrevista semiestruturada.
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Integrantes: Rogério Rego Miranda - Coordenador / Lucas Ferreira Gomes - Integrante. |
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